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Ulisses Horta Simões

Quando a Reforma eclodiu na Europa continental, no século XVI, havia distinção entre os reinos nas ilhas britânicas: Tiago V, da casa de Stewart, governava a Escócia; Henrique VIII, da casa de Tudor, governava a Inglaterra. A literatura vinda do continente estava a mudar mentes e visões sobre o cristianismo. Como se caracterizou também no continente, a fé reformada encontrava na elaboração das confissões e dos catecismos instrumento de sua expressão quanto à compreensão doutrinária da Escritura.

Quando Henrique VIII promulgou o Ato de Supremacia, em 1534, assumindo o lugar do papa romano como sumo pontífice da igreja nacional, alguns documentos confessionais já eram conhecidos. Na Alemanha, surgiram as 95 Teses de Lutero (1517) e a primeira versão da Confissão de Augsburgo (1530); na Suíça, surgiram 67 Artigos de Zuínglio (1523); os anabatistas tinham na Confissão de Schleitheim (1527) seu referencial.

Depois do Ato de Supremacia, outros símbolos  credais foram surgindo: a primeira versão da Confissão Helvética, de Bullinger (1536), depois modificada (1561), a Confissão Genebrina (1536) e o Catecismo Genebrino (1537,1542), ambos de Calvino, a Confessio Augustana Variata (1540), entre outros. Numa segunda fase, surgiram a Confissão Gaulesa (1559), a Confissão Escocesa (1560), a Confissão Belga (1561), o Catecismo de Heidelberg (1563), a Segunda Confissão Helvética (1561,1566), os Cânones de Dort (1619), para citar destaques.

A Igreja da Inglaterra, que se desvencilhara do Romanismo desde 1534, estava em lutas internas pela definição de sua identidade. No período do reinado de Carlos I, reuniram-se na Abadia de Westminster, em Londres, dezenas de teólogos para estabelecer essa identidade, em termos de doutrina, de culto e de governo eclesiástico. Isto se deu de Julho de 1643 até Fevereiro de 1649, resultando nos Símbolos de Westminster, adotados oficialmente pelo parlamento inglês, assim como pelo parlamento escocês.

Alterações posteriores ocorreram no texto da Confissão de Westminster. Quando a Igreja  Presbiteriana se organizou formalmente nos Estados Unidos (1788), pouco depois da independência da nação numa república, suprimiu-se a parte que estipulava a inter-relação entre igreja e estado, definindo a independência entre as esferas civil e religiosa.  Em 1903, a Igreja Presbiteriana do Norte dos Estados Unidos efetuou mais algumas alterações, e ainda acrescentou  dois capítulos, para tratar dos assuntos das missões e da pessoa do Espírito Santo; nisto não foi seguida pela Igreja Presbiteriana do Brasil. A Igreja Cristã Presbiteriana de Portugal subscreve a Confissão de Westminster em texto bem próximo do original de 1643, com adaptações similares às que adotou a Igreja Presbiteriana da América.

O texto da Confissão aqui exibido é o que foi adotado pela Igreja Presbiteriana do Brasil, em 1888, quando surgiu o primeiro sínodo nacional da igreja.

* Confissão de Fé de Westminster (1647)

* Catecismo Maior de Westminster (1647)

* Breve Catecismo de Westminster (1647)

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