ED 301 Unidade IV – Aula V As bem-aventuranças, os atributos morais de Deus e as competências

Aprenderemos o valor das aprendizagem por meio as competências; e aprenderemos que as competências não são um fim em si mesmas.

Na IV Unidade , espera-se que o aluno:

  1. Conheça alguns fatos históricos e legislações solicitadas no texto da aula e bibliografia; neste caso, o Plano Curricular do Ensino Primário da República de Moçambique (2020)!
  2. 2. Conheça o Plano Curricular do Ensino Secundário Geral da República de Moçambique (2007);
  3. Discuta algumas competências e habilidades que pretende desenvolver em um Currículo de Educação Cristã no Ensino Fundamental e Médio (o “Novo Ensino Médio”) da BNCC do MEC- Brasil.
  4. Conheça a diferença entre bem-aventurança e competências

Introdução:

Nesta aula, iremos confrontar as definições das bem-aventuranças e de competências! Esta será uma aula bastante interessante porque estaremos partindo do ponto de vista de que o professor cristão precisa acima de tudo ser um cidadão celestial; antes mesmo de ser um cidadão terreno. Isto implicará que o cristão deve em primeiro lugar: 1-obedecer a lei de Deus de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo; e depois, obedecer às autoridades se as mesmas não estiverem desobedecendo a lei de Deus. Aprenderemos o valor das aprendizagem com as competências; e aprenderemos que as competências não são um fim em si mesmas.

Nossa metodologia de trabalho:

Nesta aula, iremos fazer as seguintes leituras:

  • Sermão do Monte (Mateus 5:1- 14)
  • Artigo: Competências em Educação: conceito e significado pedagógico de Isabel Dias (PDF)
  • Leitura da tabela resumida 10 Novas Competências para ensinar de Philippe Perrenoud (2000);
  • Leitura da primeira parte do artigo: Fatores que influenciam na percepção das competencias para o exercício da docência. Autores: Nassif, Hanashiro, Torres (PDF) Até a página 369.
  • Leitura complementar recomendada a seguir:
  • Leitura: Capítulo “Os atributos morais de Deus” do autor: Paulo Anglada, no livro: Soli Deo Gloria: o Ser e Obras de Deus!
  • Sermão do Monte (livro de Martyn Lloyd-Jones) Capítulos III, IV, XIV, XXVIII, LIII (se possível, se tiver o livro); 

O objetivo de aprendizagem da lição:

  1. Aprender que precisamos aprender a ser; antes de aprender a aprender! Este aprendizado quanto ao Ser do Cristão só pode ser encontrado nas Escrituras.

Lição

Caro aluno,

Pretendemos refletir com vocês acerca das características ou atributos do cristão. Leremos no artigo “Competências em Educação: conceito e significado pedagógico” que o significado da palavra competência foi sendo alterada ou modificada durante os anos. Como defende Ceitil (2006 apud Dias), o termo “competência tem sido perspectivado ora como atribuição, ora como qualificação, ora como traço/característica pessoal, ora como comportamento/ ação, chamando a atenção ora para características extra-pessoais (perspectiva das atribuições e das qualificações), ora intra-pessoais (perspectiva dos traços característicos pessoais) e/ou comportamentais. Em educação, o conceito de competência tem surgido como alternative a capacidade, habilidade, aptidão, potencialidade, conhecimento ou savoir-faire. É a competência que permite ao sujeito aprendente enfrentar e regular adequadamente um conjunto de tarefas e de situações educativas”.

Neste jogo de palavras; observamos que a atribuição (qualificação ou traço pessoal…) nos faz lembrar que enquanto cristãos devemos ser imitadores de nosso Pai Celestial e Criador. Há um espelho nas Escritura que define como deve ser o caráter ou o retrato de um Cristão: os atributos morais de Deus são uma inspiração para o cristão; e as bem-aventuranças (no Sermão do Monte).

Há atributos que ontológicos de Deus, ou seja, aqueles mais relacionados com o ser de Deus: sua infinidade, e perfeição, auto-existência, unicidade e outros; e há os atributos morais de Deus, ou seja os atributos mais relacionados ao seu caráter: amor (e as diversas manifestações de amor de Deus, em termos de bondade, longanimidade…); verdade, santidade e justiça. Leia mais sobre este assunto no capítulo “Os atributos morais de Deus” do autor: Paulo Anglada, no livro: Soli Deo Gloria: o Ser e Obras de Deus!

Mais informações acerca dos atributos de Deus:

http://monergismo.com/textos/atributos_deus/moral_berkhof.htm

Segundo Berkhof: “Os atributos morais de Deus são geralmente considerados como as perfeições divinas mais gloriosas. Não que um atributo de Deus seja em si mesmo mais perfeito e mais glorioso que outro, mas, relativamente ao homem, as perfeições morais de Deus refulgem com um esplendor todo seu. Geralmente são discutidos sob três títulos: (1) a bondade de Deus; (2) a santidade de Deus; e (3) a justiça de Deus”.

Há um livro muito precioso do sermão do Monte que eu recomendo para uma leitura complementar: Estudos no Sermão do Monte do Rev. Martyn Lloyd-Jones.

Neste momento, iremos apenas ler o Sermão do Monte para fazermos uma breve consideração e comparação com o trabalho das competências em sala de aula.

“Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos; e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo:

Bem-aventurados os pobres de espírito (ou humildes de espírito), porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. 12 Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

Os discípulos são o sal da terra e a luz do mundo: Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens.

Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus”. Mateus 5: 1-14

Observemos, em primeiro lugar que as bem-aventuranças possuem o propósito de trazer glória a Deus (v.14); estas bem-aventuranças não aparecem no texto por acaso. Elas definem o caráter do cidadão dos céus, dos filhos da Luz! Observemos que diferentemente do ensino das competências que possuem o propósito nas próprias competências; porque desenvolvemos as competências, seja de ensino seja outra para sermos competentes ou habilidosos em alguma tarefa ou para resolver algum problema. A “sabedoria” ou o saber aplicado à experiência no estudo da competência tem no homem o início de sua construção e no homem o final de sua construção.

As bem-aventuranças possuem uma dimensão vertical: elas começam em Deus porque elas são uma dádiva de Deus; atributos gerados em Deus e transformados na alma do cristão pelo Espírito e possuem um propósito de usar a Sabedoria vinda por meio de Cristo para moldar e vivificar o novo homem. É uma educação transformadora desde a sua essência! É uma educação da regeneração e purificação por meio do sangue de Cristo!

Atenção: Isto não quer dizer que não podemos aprender algo com a teoria das competências; ou que não podemos ser estimulados a trabalhar diferentes habilidades sugeridas pelas competências na sala de aula de uma escolar cristã! Em nenhum momento, estamos sugerindo a ignorância acerca dos benefícios de se estudar a aplicar as 10 novas competências para ensinar! Antes, estamos afirmando que as competências serão apenas ferramentas e não o nosso foco e o nosso alvo!

Há várias sugestões práticas de Philippe Perrenoud que podemos e devemos aplicar em nossas aulas e projetos pedagógicos; como por exemplo: as ideias do trabalho em equipe!

(Leia o resumo das 10 Novas Competências para Ensinar de Philippe Perrenoud).

A questão principal que gostaríamos de destacar é: onde está o fundamento principal deste ensino para os cristãos que estão buscando um ensino teocêntrico?

Consideremos o trabalho em equipe, por exemplo! Perrenoud (2000) discute que algumas competências que deveremos trabalhar nos alunos é: “elaborar um projeto em equipe, representações comuns; dirigir um grupo de trabalho, conduzir reuniões; formar e renovar uma equipe pedagógica, enfrentar e analisar em conjunto situações complexas, práticas e problemas profissionais, administrar crises ou conflitos interpessoais”.

Neste momento perguntamos, à luz dos atributos morais de Deus, do mandamento de Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e as bem-aventuranças: no item: elaborar um projato em equipe (qual será o conteúdo deste projeto? É um conteúdo baseado no amor de Deus, um projeto altruísta, um projeto que no final tem como alvo o serviço ao próximo? Ou há alguma outra ideologia por trás deste projeto; quando muitos professores ensinam a estrutura do projeto; mas não possuem a clareza de que a falta de um conteúdo cristao no projeto; é também uma forma de negação de Deus? Será que conseguimos compreender até nas competências de que não existe neutralidade?

No ensino de “dirigir um grupo de trabalho” estamos observando as características de um líder cristão que é a busca do bem comum de todos os participantes; de que o líder precisa ter um espírito humilde para colocar-se em ultimo lugar; mesmo liderando um grupo em amor? Será que aprendemos que Jesus Cristo que foi o grande líder, que ele veio para servir mesmo sendo o Senhor?

No item: “Formar e renovar uma equipe pedagógica”; como posso definir as características de um professor cristão no momento em que estiver selecionando as pessoas para a minha equipe? Como fazer a renovação do quadro? Quais os princípios que devo seguir?

No requisito: “enfrentar e analisar em conjunto situações complexas, práticas e problemas profissionais, administrar crises ou conflitos interpessoais”, será que temos compreendido a extensão do valor da análise de uma situação usando o critério da bondade, flexibilidade, longanimidade? Como administrar crises quando o ego estiver no primeiro plano? Como lutar contra a soberba do coração humano quando estivermos no meio de uma dificuldade? Como perseverar e ter paciência diante de uma tribulação se não tivermos o dom da paciência? Você percebe que estes ensinos se complementam em parte; mas que as bem-aventuranças e o conhecimento profundo dos atributos morais de Deus são ainda mais importantes no planejamento das aulas?

No tópico: “administrar crises ou conflitos interpessoais” precisaremos lembrar da importância do amor!

Leia o artigo: Um Estudo Doutrinário: o Amor e Deus, do autor: James P. Boyce (PDF).

Pretendemos discutir esta aula com profundidade durante a aula ao vivo (nesta semana); e faremos uma breve reflexao sobre este assunto na Conferência Soli Deo Gloria na sala de aula.

Para responder as perguntas da área de tarefa, do fórum e da prova (desta semana); você precisará ler com atenção os seguintes textos da aula:

  • Sermão do Monte (Mateus 5:1- 14)
  • Artigo: Competências em Educação: conceito e significado pedagógico de Isabel Dias (PDF)
  • Leitura da tabela resumida 10 Novas Competências para ensinar de Philippe Perrenoud (2000);
  • Leitura da primeira parte do artigo: Fatores que influenciam na percepção das competencias para o exercício da docência. Autores: Nassif, Hanashiro, Torres (PDF) Até a página 369.
  • Leitura complementar recomendada!
  • Leitura: Capítulo “Os atributos morais de Deus” do autor: Paulo Anglada, no livro: Soli Deo Gloria: o Ser e Obras de Deus!
  • Sermão do Monte (livro de Martyn Lloyd-Jones) Capítulos III, IV, XIV, XXVIII, LIII (se possível, se tiver o livro);

No artigo Fatores que influenciam na percepção das competências para o exercício da docência, observamos a seguinte afirmação: Assim, este ser educador necessita de flexibilidade para acompanhar as mudanças na educação, na sociedade, na ciência e, consequentemente, no ensino superior, de forma que promova um ensino de qualidade para o saber fazer, o saber pensar, o saber ser. Kincheloe (1997) intitula essas proezas de competências requeridas pelos novos tempos. Pontua que elas levam a questionamentos, interpretações e flexibilidade intelectual, chamando-as de atos cognitivos essenciais”. Em seguida, observamos uma discussão acerca do saber fazer, o que significa este termo?

No artigo Fatores que influenciam na percepçãp das competências para o exercício da docência, observamos que : “No contexto educacional, Machado (idem) discute que a noção de competência é fecunda e abrangente, tendo em vista o conceito de pessoalidade, pois é esta a primeira característica da ideia de competência. Conhecer é entender o significado e o significado é sempre construído pelas pessoas. Outro elemento que caracteriza a ideia de competência é o âmbito no qual ela se exerce. Segundo o autor, não existe competência sem referência a um contexto no qual ela se materializa. O terceiro elemento fundamental é a mobilização, pois uma competência deve estar sempre associada à mobilização de saberes”.

Observe também a seguinte discussão, apresentada no mesmo artigo acerca da competência de professores: E como falar da competência de professores nesse contexto de grande competitividade, em que prevalence a valorização da titulação em detrimento do saber? Por um lado, observa-se, com clareza, entre os professores, um movimento de busca por titulação, dadas as exigências dos órgãos oficiais, das instituições e do mercado de trabalho. Por parte das instituições de ensino superior, prevalece a busca de professores titulados, a fim de atender às exigencies de credenciamento dos cursos em vários níveis. Entretanto, Perrenoud (2000) afirma que, considerada a diversidade de problemas com os quais o professor é confrontado em sala de aula, pode avaliar-se que as competências a que recorre começaram a ser construídas bem antes de ele decidir tornar-se professor. Afirma que as experiências de vida podem ser uma preparação sem que o interessado tenha consciência disso e muito antes de saber que se tornará professor. Essa tomada de consciência de certas competências – como, por exemplo, capacidade de compartilhar seu saber, de explicar fenômenos complexos, de comunicar, de seduzir, de influenciar – condiciona a orientação para o ensino”.NASSIF, HANASHIRO, TORRES (2010: p.368).

Observemos a linha do tempo na consideração do termo competência apresentado no artigo “Competências em Educação: Conceito e significado pedagógico”:

“O termo competência (do latim competentia, “proporção”,”justa relação”, significa aptidão, idoneidade, faculdade que a pessoa tem para apreciar ou resolver um assunto) terá surgido pela primeira vez na língua francesa, no século XV, designando a legitimidade e a autoridade das instituições (por exemplo, o tribunal) para tratar de determinados problemas. No século XVIII amplia-se o seu significado para o nível individual, designando a capacidade devida ao saber e à experiência. No domínio da Psicologia este constructo aparece em trabalhos científicos pela primeira vez através de Noam Chomsky (nos anos 50 do século XX) no contexto da linguística, entendendo-se competência como a faculdade inata de falar e compreender uma língua (Perrenoud, 2005). Chomsky opõe competência a desempenho, entendendo a

primeira como aquilo que o sujeito pode realizar idealmente devido ao seu potencial biológico, e o desempenho como o comportamento observável (Dolz & Ollagnier, 2004).

A partir dos anos 70 do século XX, a palavra competência surge associada à qualificação profissional, vinculando-se ao posto de trabalho e associando-se ao colectivo, à organização. Nesta perspectiva empresarial, a competência é interpretada como uma forma de flexibilização laboral e de diminuição da precariedade do emprego.

Como defende Ceitil (2006), o termo competência tem sido perspectivado ora como atribuição, ora como qualificação, ora como traço/característica pessoal, ora como comportamento/acção, chamando a atenção ora para características extra-pessoais (perspectiva das atribuições e das qualificações), ora intra-pessoais (perspectiva dos traços/ características pessoais) e/ou comportamentais.

Em Educação o conceito de competência tem surgido como alternativa a capacidade, habilidade, aptidão, potencialidade, conhecimento ou savoir-faire. É a competência que permite ao sujeito aprendente enfrentar e regular adequadamente um conjunto de tarefas e de situações educativas.

Neste sentido, competência será um constructo teórico que se supõe como uma construção pessoal, singular, específica de cada um. É única e pertence, exclusivamente, à pessoa, exprimindo-se pela adequação de um indivíduo a uma situação. Não se visualiza, observam-se os seus efeitos (Rey, Carette, Defrance, & Kahn, 2005).

Para Roldão (2003), a competência emerge quando, perante uma situação, o sujeito é capaz de mobilizar adequadamente diversos conhecimentos prévios, seleccioná-los e integrá-los de forma ajustada à situação em questão. Desta forma, a competência exige apropriação sólida e ampla de saberes, de modo a permitir ao sujeito que os convoque (de forma ajustada) quando se encontra face a diferentes situações e contextos.

Competência recorre, desta forma, a noções, conhecimentos, informações, procedimentos, métodos e técnicas.

Cruz (2001) define competência como um conceito que acolhe saberes, atitudes e valores, abarcando o domínio do self (saber-ser), o domínio cognitivo (saber formalizado) e o domínio comportamental (saber-fazer) – a competência consolida-se numa acção ou no conjunto de acções organicamente articuladas. Este autor e Alves (2005), perspectivam a competência como a capacidade que as pessoas desenvolvem de articular, relacionar os diferentes saberes, conhecimentos, atitudes e valores; como uma acção cognitiva, afectiva, social que se torna visível em práticas e acções que se exercem sobre o conhecimento, sobre o outro e sobre a realidade. Constitui-se por um conjunto de saberes, de saberes-fazer e de atitudes que podem ser mobilizadas e traduzidas em performances. “A competência é agir com eficiência, utilizando propriedade, conhecimentos e valores na acção que desenvolve e agindo com a mesma propriedade em situações diversas” (Cruz, 2001, p. 31).

Como defende a União Europeia, a competência é uma combinação de conhecimentos, capacidades e atitudes adequadas ao contexto (Estella & Vera, 2008).”

Observemos que nas enunciações acima, poderemos diferenciar os processo de saber-saber, saber-fazer, saber-ser.

Segundo Beaufils: Comparar competência a recursos, a uma adição de saberes, saberes-fazer e saberes-ser, apreendendo-a como um estado, é negligenciar a perspectiva de construção pessoal subjacente a este constructo – um indivíduo sábio não é necessariamente competente, nem a competência é um somatório, mas uma combinatória de elementos em que cada um se modifica em função das características daqueles aos quais se junta. Juntar estas três componentes, numa adição de partes, levanta, desta forma, problemas conceptuais”. (Beaufils, 2006).[Grifo nosso]

Gostaríamos de finalizar esta reflexao apontando para o fato de que a identidade do cristão não está baseada nas experiências vivenciadas pelo cristão, emu ma construção pessoa subjacente; antes a essência da identidade do cristão está baseada naquilo que Deus declara sobre ele. Se Deus declara que um homem é justificado perante Ele por causa do sacrifício de Cristo na cruz, esta declaração possui mais validade do que um pecado específico cometido por um cristao quando há genuine arrependimento. Falar sobro o saber ser do cristão; sem falar sobre o SER de Deus e Seus atributos; é falar do antigo homem que continua morto em seus delitos e pecados, conforme o pecado original cometido por Adão.

Nesta aula, tivemos a oportunidade de conhecer algumas contribuições das teorias das competências com algumas aplicações práticas no cotidiano escolar; e também, nós tivemos a oportunidade de perceber que as competencias não passam de ferramentas frágeis para a comunidade da aliança; e que as competências não são capazes de vivenciar profundamente o saber–ser do cristão porque este está relacionado com a pessoa de Deus; não é uma construção humana de experiências; antes, o homem passa do lugar de criador (na perspectiva construtivista) para a posição de criatura na perspectiva Revelacional.

Precisamos com este ensino, distinguir alguns poucos aspectos interessantes que podem ser refletidos na educação cristã; de fundamentos humanistas centralizados no homem.

Fórum:

  1. No tópico: “enfrentar e analisar em conjunto situações complexas, práticas e problemas profissionais, administrar crises ou conflitos interpessoais”, será que temos compreendido a extensão do valor da análise de uma situação usando o critério da bondade, flexibilidade, longanimidade? Como administrar crises quando o ego estiver no primeiro plano? Como lutar contra a soberba do coração humano quando estivermos no meio de uma dificuldade? Como perseverar e ter paciência diante de uma tribulação se não tivermos o dom da paciência? Você percebe que estes ensinos se complementam em parte; mas que as bem-aventuranças e o conhecimento profundo dos atributos morais de Deus são ainda mais importantes no planejamento das aulas? Dê exemplos de atividades que poderão ser realizadas na sala de aula que contemplem por exemplo a nova natureza do cristão: ser humilde ou pobre de espírito.

Vídeo, Áudio da Aula, Aula ao Vivo ou Outro Recurso de Aprendizagem:

Recursos da lição (Biblioteca e/ou links)

Acesse: Os PDFs estão anexados.

Visite o fórum da aula e participe das discussões!

Bibliografia:

BÍBLIA, Português. A Bíblia Sagrada: Antigo e Novo Testamento. Tradução de João Ferreira de Almeida. Edição rev. e atualizada no Brasil. Brasília: Sociedade Bíblia do Brasil, 2000

CADIMA, Fernando. Tabela resumida 10 Novas Competências para ensinar de Philippe Perrenoud (2000). Disponível em: <https://escolaprof.files.wordpress.com/2008/03/10-competencias.pdf> Acesso em: 1 de dez.2020

DIAS, Isabel. Competências em Educação: conceito e significado pedagógico. Revista Semestral da Associação Brasileira de psicologia Escolar e Educacional, SP. Volume 14. Número 1. Janeiro/ Junho de 2010 Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/pee/v14n1/v14n1a08>Acesso em: 1 de dez. 2020

NASSIF, Vânia; HANASHIRO, Darcy; TORRES, Rosane. Fatores que influenciam na percepção das competencias para o exercício da docência. Revista Brasileira de Educação. V.15 n.44 maio/ago. 2010

 

Anexos7

TAREFA : ED 301 Unidade IV – Aula V Tarefa PONTUAÇÃO : 4  DURAÇÃO : Ilimitado

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